Quando temos que lidar com alguma sídrome, transtorno , doença ou deficiência de um filho, nós, pais, devemos prestar bastante atenção em outra pessoa , tão importante quanto este filho, o irmão.(nossos outros filhos)
Às vezes, por dedicarmos tanto tempo ou atenção para algum filho, o irmão , não recebe (em alguns casos) a atenção correta dos pais, podendo gerar sentimentos negativos pelo irmão portador.
Entre irmãos, podemos considerar os sentimentos de ciúme e inveja como naturais.
A psicóloga Marina Almeida, fundadora do Instituto de Inclusão Brasil, em São Vicente ,SP, diz que: "É um processo natural em qualquer relação fraterna , que pode ser acentuado em caso de superproteção "de uma das partes.
Devemos dividir nosso amor por igual e saber escutar cada filho independente do problema que tenham. Somos responsáveis , na condição de pais, por esse amor entre irmãos. A ajuda de um irmão para o outro não deve ser um peso e sim um prazer nascido da experiência do lar. Não podemas criar o sentimento: "meu irmão com algum problema rouba meu espaço, ou o contrário, meu irmão sem nenhum problema é mais amado e admirado do que eu".
Lembro de minha infância com meu único irmão , uma vez brigando com ele, joguei algo nele e machuquei sua cabeça, eu chora e me arrependia com medo de ter machucado meu irmão. Sempre foi mas responsável do que eu, mas estudioso do que eu. Mas meus pais nunca fizeram essa separação.
Concluo que os pais tem a maior parcela no cuidado, afinal irmãos devem ter relacionamento de irmãos : brigas, brincadeiras , companheirismo,competição , vínculos , laços...
Tenho dois filhos, Léo e Dan, um com Tourette e o outro não, amo-os igualmente, defendo-os igualmente, respeito a necessidade de cada um e confesso não é fácil, nosso instinto de "pais" é superproteger , então me policio sempre.
Se queremos inclusão no mundo, devemos começar dentro do nosso lar.
Daniela torres
Nenhum comentário:
Postar um comentário