Esta reportagem deve deixar a todos com um ar de esperança no olhar e no coração.
E o que me alegrou e interessou, também ,foi o avanço com os estudos e testes da Estimulação Cerebral Profunda. Sabemos que "ela" é uma grande aliada da Tourette.
Notícias como esta, me faz acreditar que médicos e cientistas estão cada vez mais empenhados na busca da cura para as doenças e síndromes do cérebro. Essa máquina misteriosa e com tantos segredos a serem desvendados.
A Estimulação Cerebral Profunda já é um grande avanço, se bem que ainda me causa arrepios, eu sei, eu sei, que pior é o arrepio da falta da cura.
O que importa é a felicidade dos familiares e portadores do Alzheimer, só em ter a esperança de lutar!!!
O avanço também é nosso. Conheço portadores e familiares e vejo o quanto lutam !!!!
Alzheimer revertido pela primeira vez
Por Nilva de Souza
Pela primeira vez, foi revertida a doença de Alzheimer em pacientes com a doença, há mais de um ano. Os cientistas usaram a técnica de estimulação cerebral profunda, que usa elétrodos para aplicar pulsos de eletricidade diretamente no cérebro.
p>Investigadores canadianos, da Universidade de Toronto, liderados por Andres Lozano, aplicaram estimulação cerebral profunda em seis pacientes.
Em dois destes pacientes, a deterioração da área do cérebro associada à memória não só parou de encolher como voltou a crescer.
Nos outros quatro, foi parado o processo de deterioração.
Nos portadores de Alzheimer, a região do cérebro conhecida como hipocampo é uma das primeiras a encolher.
O centro de memória funciona no hipocampo, convertendo as memórias de curto prazo em memórias de longo prazo.
Desta feita, a degradação do hipocampo revela alguns dos primeiros sintomas da doença, como a perda de memória e a desorientação.
Durante a investigação, a equipa de cientistas canadianos instalou os dispositivos no cérebro de seis pessoas que tinham sido diagnosticadas com Alzheimer, há, pelo menos, um ano.
Assim, colocaram elétrodos perto do fórnix, conjunto de neurónios que carregam sinais para o hipocampo, aplicando, depois, pequenos impulsos elétricos, 130 vezes por segundo.
Após 12 meses de estimulação, um dos pacientes teve um aumento do hipótalamo de 5 por cento e, outro, 8 por cento.
Esta descoberta pode levar a novos caminhos para tratamentos de Alzheimer, uma vez que é a primeira vez que foi revertida a doença.
Os cientistas têm, contudo, ainda de conhecer mais sobre o modo como a estimulação funciona no cérebro.
Fonte desta reportagem:http://www.advivo.com.br/node/698580
Para maiores pesquisas e complemento desta reportagem :
http://www.newscientist.com/article/mg21228404.500-alzheimers-damage-reversed-by-deep-brain-stimulation.html?DCMP=OTC-rss&nsref=online-news
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