quinta-feira, 11 de julho de 2013

Amamos tanto que temos medo que se machuquem. Mas corremos o risco de sermos superprotetores.


" Teoricamente entendi tudo"



È natural querermos proteger nossos filhos.

 Amamos tanto que temos medo que se machuquem. Mas corremos o risco de sermos superprotetores.

 Então , como devemos agir  quando nossos filhos estão em conflito ou sofrendo algum tipo de frustação?

Bem, a função dos pais é educar, ensinar , mostrar alguns caminhos para lidar com conflitos  e frustações. Nós,  pais,  sentimos uma felicidade imensa em cuidar de nossos filhos e em escutá-los , mas também sentimos dor quando nossos filhos estão angustiados ou confusos.  E saber lidar com esse imenso amor sem superproteger é um processo mágico que tento aprender a cada dia .

Sim, como adulta sei que as dificuldades fazem parte da vida, que coisas inesperadas acontecem e que nossos filhos devem ser preparados para lidar com seus próprios problemas, devem aprender a ter responsabilidade e assim adquirirem confiança. Assim nossos filhos podem aprender a lidar com a dor e o desapontamento.

Teoricamente , entendi tudo.

O Prof. Dr. Ivan Roberto escreveu para a revista Brasil Cristão , um texto maravilhoso, que me abriu os olhos para o meio termo , o espaço entre o proteger e o superproteger, ele fala  que é necessário termos Lucidez.

"Lúcido é aquele que sente prazer em cuidar um do outro, mesmo quando "perde' seu tempo; que consegue escutar e angustiar-se  com a dor alheia; que suporta sua própria raiva e medo; que consegue ser suporte da raiva e do medo do outro; que, mesmo temendo perder a pessoa amada, não desiste de amar e de se doar..." E ainda completa que devemos ser afetivos , cuidando e oferecendo nosso tempo, nosso carinho e nossa paciência , nosso autocontrole diante da teimosia do filho ou do descontrole."

Assim estaremos  ensinando nossos filhos" a dirigir pelos caminhos tortuosos da vida " sem sermos superprotetores.

Continuo treinando!!!

DT

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