quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Lindo texto

 

 

Faz algum tempo que uma mãe  me enviou este texto, para que eu pudesse compartilhar no Blog, é um texto de R oberta Faria  para a revista Sorria. É realmente  lindo que nos deixa outras maneiras de pensar .

 

 

 

 

 

 

“O que nos cabe

Texto: Roberta Faria

 

Quando a Gabi nasceu, a primeira coisa que o médico falou foi “Ela é perfeita”. Respirava, o coração batia forte, tinha todos os dedos, veio grande e rechonchuda, passou em todos os exames. Era minha filha, já amada e esperada antes de chegar, e só havia o que comemorar.
Por um bom tempo, a Gabi correspondeu à previsão do médico e às expectativas (minhas e de qualquer mãe) de ser o bebê ideal. Tinha cachos dourados, bochechas cor-de-rosa, dobrinhas deliciosas. Mamava feito bezerro, crescia fora da curva, raramente adoecia. Também tinha todos os problemas típicos: chorava com cólicas, acordava de madrugada, cuspia o espinafre. O que só a fazia mais perfeita – era, afinal, tudo o que uma mãe esperava.
Foi no jardim de infância que as diferenças apareceram. Ela passava muito tempo sozinha, não tinha a coordenação dos bebês da idade, não participava das atividades do mesmo jeito. “Parece que está em outro planeta”, ouvi da professora. Mal sabia que, a partir dali, essa seria a frase mais usada para descrever a minha filha, por qualquer pessoa que passasse mais de meia hora com ela.
Fomos a muitos neurologistas, pediatras, psicólogos e psicopedagogos. Enquanto ela ainda era pequena, diziam que não era nada: só o jeitinho dela, ia passar. Quando a escola começou pra valer, as diferenças ficaram maiores, e veio a época das desculpas emocionais: é porque ela não se adaptou à escola. É porque mudou de cidade. É porque é filha única de mãe solteira que trabalha fora o dia inteiro. E haja culpa para acreditar em tudo.
Foi depois de repetir dois anos na escola que finalmente encontramos quem nos esclarecesse. Muitos exames e testes depois, ouvi um diagnóstico que me tirou o ar e o chão. Meu bebê, a esta altura uma menina enorme, que viera ao mundo sob a marca de “ela é perfeita”, tinha um cérebro com defeito de fabricação. Que não funcionava como deveria, e, mesmo com os melhores estímulos, nunca atingiria a média da maioria das pessoas.
Nada na vida me doeu mais do que essa notícia. Não por saber que minha filha não é perfeita: ao contrário, a amo ainda mais, se é que isso é possível. O que partiu meu coração foi pensar nos “nãos” debaixo do diagnóstico. É que perfeição não é só cobrança. Perfeição também é sonho. É um monte de desejos que a gente tem e que, quando realiza, ajuda a determinar a vida que construímos e a moldar nossa felicidade. Claro que, assim como sonhos, certas ideias de perfeição são inalcançáveis. Mas a busca por elas também pode ser uma forma de esperança, para nos mover e inspirar a fazer mais e melhor.
Ao saber que ela não era mais aquela menina perfeita, sofri por pensar que então ela não poderia ter uma vida perfeita. Que as limitações reduziriam também suas possibilidades, seus sonhos – suas chances de felicidade.
Levou um tempo para que eu entendesse que, na verdade, o que essa descoberta mudava não era o futuro da minha filha. Ela continuava a mesma, com as mesmas qualidades, defeitos, manias. O mesmo jeito de olhar para mim quando faz besteira, o desgosto por pratos que levem fígado, a paixão por filhotes de cachorro. O que precisaria ser diferente, daqui para a frente, eram as nossas expectativas – isto é, as nossas ideias sobre perfeição.
A gente costuma pensar que perfeição é um padrão, uma receita que serve para todos. Ora, é como querer que todos calcem o mesmo sapato. Enquanto estamos na média (que, aliás, é calçar 36, para mulheres, e 41, para homens), parece possível. Mas, quando não há fôrma que lhe caiba, melhor encontrar outro jeito de dar seus passos do que sofrer a vida toda para se encaixar onde não dá.
Buscar essas outras maneiras – esses outros sapatos – não torna necessariamente mais fácil o caminhar. São montes de dificuldades, todos os dias. Mas os passos são mais tranquilos, e já não doem como antes. Assim, a gente sofre menos com o que não nos cabe, aproveita mais a paisagem – e suspeito que chega mais perto da felicidade.”

 

Fonte:http://revistasorria.com.br

Como estimular o convívio social do portador de síndrome de Tourette?

 

Reforçar comportamentos adequados

Ser estimulado a se comportar de maneira  mais aberta, sem agressividade, timidez ou medo.

Quanto mais situações sociais forem expostos, menos anciosos ficarão em relação as mesmas, diminuindo assim os tiques

 

 

Fonte: Tiques, Cacoetes, Síndrome de Tourette – Ana Hounie e Eurípedes Miguel

O impacto de um diagnóstico de Sindrome de Tourette para uma criança ou adolescente.

 

“Sempre expliquei tudo para meus filhos, para o que tem a síndrome e para o que não tem, um ajuda o outro. Acredito em parcerias. Desde dos cinco anos que a palavra é pronunciada por meu filho corretamente :Tourette. Ele sempre soube o seu significado, claro que de acordo com a idade e só o necessário para seguir. Depois , ele mesmo foi tirando suas conclusões e hoje tenho orgulho de como meus dois filhos encaram a síndrome , as vezes fácil, as vezes difícil, mas com vida, alegria, família, amigos, escola, amor, tristeza , felicidade e acima de tudo fé! “ DT

 

“ È muito importante a terapia , eu diria fundamental”DT

 

Como diminuir este impacto na vida de nossos filhos, portadores ou irmãos, é uma preocupação que nos acompanha. Um dos motivos deste cuidado é que as crianças e os adolescentes interpretam a notícia de modo diferente do adulto.

Se a síndrome de Tourette está afetando sua família:

PROTEJA-OS –>  Você pode determinar a quantidade de informações que seus filhos poderão receber. Claro , que vai depender da idade , maturidade e estrutura emocional deles. Bom , não vamos esquecer também , que basta um clic no computador e as informações  estarão lá . È importante que as orientações e ensinamentos sobre a síndrome parta dos pais, serão seguras, , sem alarme, reais, corretas, confiáveis. Fiquem atentos a qualquer sinal de medo ou ansiedade em seus filhos.

EDUQUE-OS –> à medida que nossos filhos crescem , podemos aproveitar reportagens , notícias, livros, frases, para dividir com eles, aproveitando a oportunidade para esclarecer algo mais . Destaque os aspectos positivos da síndrome, por exemplo, a compreensão com os outros, a força em ultrapassar limites, amigos…

TRANQUILIZE-OS –> existem casos simples, médios e os graves são raros, devemos ver o lado melhor , espererar o melhor.Pergunte o que seu filho acha da síndrome, ensine meios de lídar com os tics , como fazer se alguem perguntar o por que de seus barulhos estranhos, mostre a seu filho outras pessoas que tambem tem Tourette e são imensamente felizes, realizados ou com problemas como todos nós humanos.

TENHA UM CONCEITO EQUILIBRADO –> não podemos ter medo de coisas que talvez nem aconteçam conosco , sim, devemos está teoricamente preparados para o futuro e preparar , mas sem nos armarmos. Situações difíceis são comuns para qualquer humano, para a síndrome também, então uma boa dose de equilíbrio e sensatez . È deixar ligado o pisca alerta!!!!

 

Eu estava lendo a revista Despertai! e achei esses quatro conceitos que serviram perfeitamente para o tema acima, o texto original era sobre o impacto das notícias em seus filhos(jornais)

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Indisciplina ou Tdah

 Indisciplina Infantil e o TDAH:



 *Crianças são marcadas por professores, colegas de sala e  pelos pais de indisciplinadas e  preguiçosas...
 
*Geralmente apresentam uma atenção dispersa, impulsividade, desorganização, impaciência, dificuldade de aprendizagem e de relacionamento.
 
*Comportamentos como esses,podem ser  característica do transtorno do déficit de atenção/hiperatividade (TDAH).

  *Um diagnóstico incorreto pode acentuar ainda mais os prejuízos causados.


Fonte:Psicologado Artigos
.
Como ensinar nossos filhos a lidar com a síndrome de Tourette de uma maneira leve?

Parece uma missão impossível, mas não é!!!!

Um portador quando é uma criança , sabe que algo estranho está acontecendo com ele, movimentos estranhos aparecem, e ele não consegue controlar.

 Ou os olhos piscam rápido, ou o ombro mexe sem parar , ou talvez tiques vocais , e isso vai mudando de lugar e de força.

 E a criança sente uma enorme dificuldade de entendê-los e de aceitá-los.

Nós , os pais , nesta fase,  estamos recebendo um diagnóstico e nada mais justo que esclarecermos a nossos filhos o que significa ser portador da síndrome.

Claro que a explicação é de acordo com a idade , meu filho tinha cinco anos quando recebemos o diagnóstico e lhe dissemos o que tinha . "Eles  são tão pequenos" pensamos,. mas sofrem com o desconhecido sim.  Tudo deve ser dito sem alarme, com a naturalidade que somos capaz.



 Uma maneira simples de se dizer a criança :

Um tique é quando uma parte do seu rosto ou corpo faz movimentos que você não quer que ele faça. Alguns medicamentos controlam esses tiques, é como um soluço ou um espirro, começa sem explicação e não controlamos.

DT





sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Síndrome de Tourettte

"Síndrome de Tourette, um distúrbio hereditário neurobiológico, é caracterizado por movimentos involuntários bruscos e vocalizações, conhecidos como tiques.  Menos de 10 por cento das pessoas afetadas têm o  que é conhecido como coprolalia. A Síndrome de Tourette  não está ainda totalmente compreendida, e até à data, a cura não foi encontrada. Estima-se que uma pessoa em cada cem tem uma forma leve da doença e uma em mil tem um caso grave de TS. "

Fonte: Team TSA

quinta-feira, 25 de outubro de 2012



Para quem mora em São Paulo , excelente oportunidade, não percam!!!!!!


 PROMOVIDO PELA ASTOC :

Encontro Educacional - 2012


Esses encontros são destinados às pessoas com TOC, Tiques, Síndrome de Tourette e familiares, com o objetivo de esclarecer temas importantes relacionados ao diagnóstico e tratamento destes transtornos.Os palestrantes são profissionais especializados na área.
DATA: 27/10/2012 ( sábado) HORÁRIO: das 9:00 hrs às 12:30 hrs
LOCAL: Anfiteatro do CAPS Itapeva
Rua Carlos Comenale, 32 – Cerqueira Cesar
Metrô Trianon – Atrás do MASP (Museu de Arte de SP)

TEMA:

A IMPORTÂNCIA DA ADESÃO À FÁRMACO E À PSICOTERAPIA