domingo, 27 de outubro de 2013

Ninguém em sã consciência escolheria esse País como roteiro de viajem , nem ao menos um visto ou passaporte, mas lá estávamos

Recebi esse presente em forma de texto e queria compartilhar com vocês, mas antes queria dizer, estamos unidos pela Fé, através da Força e usando da Felicidade !!!!!
 





                                  Foto: google






Por Teomirtes Leitão




" O País do Relógio de Ponteiros Trocados




 Ninguém em sã consciência escolheria esse País como roteiro de viajem , nem ao menos um visto ou passaporte, mas lá estávamos.

 A extradição tinha a assinatura de um médico

. O nome do país aonde nos jogaram, sem aviso prévio, no silêncio de um entardecer que parecia comum era LEUCEMIA.

 O pouco que sabíamos já era assustador

. E o que esse País estranho e assustador com um nome feminino queria de nós?

 Ah, o que ele queria e vinha buscar silenciosamente era um pedaço enorme de nosso coração, que já sangrava, tamanha era a violência desse país.

 Ele queria nosso tesouro e, mesmo sangrando, mesmo perdendo nossa identidade, e nossa paz saímos da nossa pátria e levamos, cada um a sua maneira, nossas armas, para lutar.

 Dentro do caldeirão que fervia dentro de nós se misturava o medo, a dor, a incredulidade desse pesadelo.

 Nossa primeira arma foi conhecer tudo sobre a leucemia e procurar um lugar que servisse de quartel general para lutarmos.

 Não podíamos perder tempo, porque tempo não havia.

No país da leucemia, os ponteiros do relógio funcionam de forma diferente dos nossos: as horas são representadas pelo ponteiro dos segundos.

O quartel mais próximo se chamava IMIP.

 As estratégias tinham que ser cumpridas rigorosamente e nesse momento, outra dor: teríamos que nos separar, lutar em quartéis diferentes, distantes uns dos outros, dependendo de comunicações que a tecnologia nos presenteava.

 Nesse momento, descobrimos outra grande arma: a união, o apoio da família de sangue e da família de amigos.

Esse número de soldados foi aumentando, aderindo à nossa causa.

 Pessoas que nem conhecíamos, estavam na luta, doando sangue, fazendo suas preces e um grande exército foi mobilizado.

 Nossa arma secreta e mais preciosa é fabricada apenas pelo coração. Só este é capaz de ter compaixão, de amar, de fabricar Esperança, de acolher, e com todos os ingredientes que só o coração que sabe amar tem,  fizemos nossa arma mais poderosa, não mais secreta e sim gritada e lançada ao céu: A FÉ.

Estamos vencendo a leucemia com os aliados que o coração conquistou, inclusive médicos, enfermeiros, pacientes , familiares de pessoas que lutam nesse país estranho.

 E essa arma secreta foi acionada pelo pedaço de nosso coração, que a leucemia queria roubar: nosso tesouro, que criança ainda, se fez adulto, se fez guerreiro, se fez rocha, indo como um grande general à frente do exército, ganhando batalhas ,com a arma do amor, da bondade e da FÉ."
 
 

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