domingo, 13 de janeiro de 2013

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Maravilha de matéria sobre como dominar o Toc…

 

História de uma paciente que mostrou ser possível dominar o Transtorno Obsessivo-Compulsivo.

 
“Da infância eu lembro bastante, foi muito marcante.

Aos seis ou sete anos eu tinha muito medo, muita angústia, muita insônia e muita ansiedade, lembro como se fosse hoje. Parece que a memória do sofrimento marca mais.

Meus medos eram bizarros para uma menina de seis anos; temia acidentes terríveis com meus pais e caso não realizasse certos rituais eu seria culpada pelo infortúnio. Nessa época era muito estranha para mim a tirania desses rituais, como por exemplo, pisar em tapetes, pular os riscos da calçada e mais uma variedade esdrúxula deles, sempre condicionados a evitar uma tragédia qualquer. Caso tocasse algum objeto especialmente definido por minha própria doença e sem minha participação, pronto! Poderia ficar grávida.


Tinha um lado de meu juízo com perfeita noção de não acontecer nada, caso não seguisse à risca meus rituais. Tinha consciência que era só o medo das coisas acontecerem. Este lado consciente sabia tratar-se de alguma loucura da minha cabeça. O outro lado de mim é que era o grande problema; fazendo pouco caso de minha razão e de minha vontade, esse lado me obrigava a realizar os tais rituais, caso contrário eu iria sentir-me totalmente culpada. Isso tudo causava grande ansiedade. Essa metade da cabeça dominava a outra e eu não conseguia pensar em mais nada enquanto não realizasse o ritual.


Às vezes parecia ter outro comando em minha cabeça, parecia existir outra pessoa. Uma pessoa com plena consciência do absurdo dessas idéias tentando resistir racionalmente e outra que falava: “hei! Você tem que fazer os rituais. Imagina ser culpada pela morte de alguém que ama, ou ter um filho tão nova?!” Cabe bem uma analogia; um anjinho de um lado e um diabinho de outro. Era assim que eu me sentia, em uma encruzilhada entre a razão e a emoção.


Realmente eu me achava louca, pensava estar enlouquecendo, não me achava normal. Meus dias eram destinados a realizar rituais. Lembro-me, como fosse hoje, eu pisando nos tapetes compulsivamente, abrindo e fechando gavetas, batendo e dando tapa em mim mesma como punição por pensar coisas horríveis. Difícil era ter uma infância saudável com a cabeça tão ocupada. Eu não conseguia brincar (meus rituais eram tantos e muito limitantes), não queria ter amigas, pois afinal, se elas me vissem fazendo aquelas coisas esquisitas como iria explicar? Era mais fácil eu me isolar, assim me preservava.


Foi ai que decidi tentar enganar meu próprio TOC (Transtorno Obsessivo-Compulsivo) e pensei: “– já sei! Cada vez que vier um pensamento ruim eu vou ‘inverter’ ele, assim não preciso realizar os rituais bizarros”. E foi isso que fiz; inverti os pensamentos. O “pensamento ruim era: “– se eu não pisar 10 vezes nesse tapete meu pai vai morrer”, então eu invertia e pensava: “– se eu pisar 10 vezes nesse tapete meu pai vai morrer, então não posso pisar”. Desse jeito podia ter minhas amigas em casa, dava pra disfarçar.


Com essa inversão eu me manipulava. Alias quem tem TOC é ótimo em manipular e inventar desculpas para justificar seus rituais. Chegou o dia em que eu não agüentava mais. Não agüentava mais pensar tanto, me torturar tanto.
Com 12 anos eu estava totalmente tomada pelo TOC, e foi quando minha mãe notou meu sofrimento e me levou em um psiquiatra. Mas não tive sucesso com a terapia e as coisas foram piorando. Como eu não precisava mais dissimular os rituais para minha mãe, as coisas foram piorando e eu comecei a colocar tudo pra fora.


Com 15 anos eu não andava mais dentro de minha casa, precisando ser carregada por não “poder” pisar aqui, ali e quase em todos os lugares. Não comia mais, não tomava banho (minha mãe me lavava), não tinha amigas e havia parado de estudar. Era o fim e eu me sentia um “vegetal”.


Um belo dia eu resolvi lutar, não podia jogar minha vida e todos meus sonhos no “lixo”. Foi assim que procurei outro psiquiatra e comecei a tentar me ajudar, me inteirar com o tratamento. Eu tive a sorte de encontrar um psiquiatra que fez de tudo pra me ajudar e me valorizava como pessoa, com afeto, e isso foi fundamental. Senti alguém, além dos meus pais, se importando comigo, sinal de que eu não era tão ruim como eu me imaginava. Além disso, meus pais davam a vida por mim e foram uma peça fundamental na minha melhora. Eles sempre estiveram ao meu lado, entenderam o problema, procuraram se informar sobre e como deveriam agir comigo.


Minha melhora total se deu oito anos depois de um trabalho muito árduo. Tanto eu, quanto meus pais e meu psiquiatra, o “doutor”, precisaram ter muita paciência e respeitar minhas quedas, meus fracassos e recaídas. Houve uma época em que ligava todos os dias para o “doutor”, somente para perguntar se nada do que eu tinha feito causaria mal a alguém, se eu não iria ficar grávida. Foram meses ligando todos os dias.

 
Com o tempo eu fui superando e me sentindo mais capaz. O “doutor” me deu uma agenda com uma caneta cheia de estrelas. Encantei-me com isso. Na agenda eu tinha que escrever todo o ocorrido em meu dia. Na consulta seguinte o “doutor” leria tudo e falaria se estava tudo bem. Isso fez com que eu aprendesse como lidar com minha ansiedade, já que eu teria que esperar a próxima consulta.


O próximo passo foi adotar um amuleto da sorte. Meu psiquiatra falou que eu poderia andar o dia inteiro com ele e cada vez que viesse um pensamento muito ruim eu deveria apertar-lo. Confiando muito nele, eu precisava de algo que me representasse um verdadeiro amuleto. Foi assim que adotei um objeto com alguma ligação com o “doutor”; era um boneco de um peixinho que cabia na palma da mão. Isso foi bárbaro, pois eu me senti independente, não precisava mais perguntar nada para ninguém, nem fazer rituais. Diante das necessidades eu apertava meu peixinho.


O final de minha melhora foi aos 20 anos, quando fui fazer terapia comportamental-cognitiva com uma psicóloga. De todas (e já tinha ido a várias), esta foi a única que me ajudou a ver a vida por outro ângulo, me ajudou a entender que eu não podia me cobrar tanto, nem buscar exageradamente a perfeição e parar de me responsabilizar sempre por tudo.

Depois de muitos exercícios de enfrentamento, depois de muita ansiedade e muito medo de fracassar eu venci. Consegui superar todos meus medos e meus TOCs.


Tenho plena certeza de que não conseguiria esse sucesso se não fosse a paciência e dedicação dos meus terapeutas e o amor dos meus pais. Enfrentar o TOC é uma luta diária que precisa de muita força, muita coragem e muita determinação.

É como um adicto em drogas. Eu acordo e penso: “– só por hoje vou vencer o TOC” e posso dizer com orgulho: há dois anos estou curada, vivo bem, sou universitária e tenho muitas amigas.


Uma paciente”


Fonte:  disponível na internet em www.psiqweb.med.br, 2009

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Maravilhosa reportagem no blog LABORATÓRIO PSICODÉLICO!!!!!!
 
 
Laboratório Psicodélico: Toda pessoa que faz tique tem Síndrome de Tourette?
 
acessem este link:  laboratoriopsicodelico.blogspot.com    por Natália Raposo

 
 
 

Alvos de implamtação dos eletrodos

 Diferença entre os alvos de implantação dos eletrodos:
 
 Hoje, praticamente está comprovado que o lobo pálido externo é o alvo mais indicado para a implantação dos mesmos.
 
 Há muitas diferenças entres os dois: os lobos pálidos interno e externo. Estas diferenças estão na anatomia e principalmente funcionais.
 
 O globo pálido contém um segmento interno e um segmento externo. O segmento interno projeta para o tálamo, ao passo que o segmento externo projeta para o núcleo subtalâmico. E este por sua vez relaciona-se com funções motoras.
 
 Entendi que o lobo pálido externo tem uma função mais inibitória do metabolismo cerebral, o que o portador de ST necessita para permanecer com os movimentos mais naturais e ao mesmo tem...po se sentir bem( não ficar apático) no dia-a dia.
 
 Por : Virginia Cruz

Doces lembranças com Síndrome de Tourette

Doces lembranças de sofridos tempos!!!!

Estou assistindo uma filmagem de quando o meu filho começou com a Tourette , viajávamos duas vezes ao ano para Belo Horizonte para o médico , ainda era tão criança , íamos de carro e aproveitávamos para passear .

Fazíamos da consulta tão espera ,nossos passeios , nossas férias.

 Eram os temores , misturados com diversão. Fazendo a vida mais leve.
Essas consultas estão em suas memórias até hoje, aconteciam desde de 2004, não pelo peso de "estou indo ao médico" ou "vou avaliar meus tiques", e sim pelo todo: a esperança de melhoras , de notícias boas, o passeio, a diversão, odos dentro de um carro numa enorme viagem!!!!

 Doces lembranças, de sofridos tempos. É assim a vida: de um limão fazer uma doce limonada !!!!

"Temores"

Compartilhei TEMORES , achei maravilhoso , uma lição para  enfrentamentos de nossos pavores, medos e descobertas!
 
 
TEMORES (Ernest Hemingway)

 Temía estar solo, hasta que aprendí a quererme a mí mismo.
Temía fracasar, hasta que me di cuenta que únicamente fracaso cuando no lo intento.
Temía lo que la gente opinara de mí, hasta que me di cuenta que de todos modos opinan.
Temía me rechazaran, hasta que entendí que debía tener fe en mi mismo.
... Temía al dolor, hasta que aprendí que éste es necesario para crecer.
Temía a la verdad, hasta que descubrí la fealdad de las mentiras.
Temía a la muerte, hasta que aprendí que no es el final, sino más bien el comienzo.
Temía al odio, hasta que me di cuenta que no es otra cosa más que ignorancia.
Temía al ridículo, hasta que aprendí a reírme de mí mismo.
Temía hacerme viejo, hasta que comprendí que ganaba sabiduría día a día.
Temía al pasado, hasta que comprendí que es sólo mi proyección mental y ya no puede herirme más.
Temía a la oscuridad, hasta que vi la belleza de la luz de una estrella.
Temía al cambio, hasta que vi que aún la mariposa más hermosa necesitaba pasar.
 

Um pouco sobre Síndrome de Down


quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

"Muchas veces lo más terapéutico es tener un buen amigo para compartir, alguien que sepa quién sos, alguien que sepa por qué sos...."

Fonte:AMPARAR

Transtorno de Ansiedade Generalizada

                         Momento CONHECIMENTO       
                  
                     Transtorno de ansiedade generalizada



"O Transtorno de Ansiedade Generalizada ou desordem de ansiedade generalizada caracteriza-se por um estado de ansiedade excessiva, persistente, que não depende do contexto, e é desproporcional aos fatos que ocorrem na maior parte dos dias, por um período de pelo menos 6 meses.
Essa preocupação excessiva , interfere na vida de quem sofre da doença , em diversas atividades (como profissional, social e acadêmica), antecipam desastres e estão superpreocupadas com questões da vida, como: saúde, dinheiro, morte, problemas de família, problemas sociais, etc."


Fonte: Famílias especiais

Recuperar

" O solo nordestino é sábio. Passa meses sem chuva, mas quando cai os primeiro pingos de chuva o solo absorve de uma forma tão rápida que rapidamente a vegetação fica bem verdinha."


 Algumas pessoas quando confrontadas por situações adversas, reagem de acordo com seu mundo interno, com sua bagagem genética e cultural.
A cada situação adversa, se há disponibilidade pessoal de enfrentamento ,e busca de soluções, há um fortalecimento pessoal ou um amadurecimento emocional.
Esse amadurecimento emocional, nos capacita a sermos  sábios , tal qual o solo nordestino," armazenando" em nossos neurônios a capacidade de se refazer com maior rapidez, com apenas uma "chuvinha", ou seja, nossa capacidade de reorganização seria como esse solo que faz brotar "a solução", no reordenamento, na amplitude do olhar.
E, a maravilha acontece, ao contemplarmos nosso solo ( viver), brotando verdinho.

 Teomirtes Leitão

Dica do dia:

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Foto:  Filmes, livros & Psicologia

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

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 Bullying  não é brincadeira!

“ Gera insegurança, transtornos alimentar e do sono, depressão, entre outras doenças. Há quem mude de escola, de cidade ou até abandone os estudos. Em alguns casos, as consequências são fatais”.

Maravilhoso texto sobre: Aluno portador de TDAH e a exclusão escolar.

 

(Que esse texto nos sirva de alimento para a caminhada escolar de alunos com síndrome de Tourette) dt

 

Guilherme Rossiny

Tem sido recorrente a prática de escolas públicas e particulares rejeitando alunos com o Transtorno de Défit de Atenção e Hiperatividade, sob a argumentação de que estes apresentam ao longo do ano letivo atos de indisciplina que vêem, segundo Administradores, a comprometer o relacionamento com colegas e inúmeros transtornos à Instituição de Ensino. O pior é que esta conclusão, muitas vezes arbitrária e desprovida de conteúdo ético, só é tirada depois que o aluno criou vínculos (até emocionais) com a escola, já que laços de amizades foram travados com outros colegas de sala (o sofrimento é dividido neste momento por pais e filhos, e nunca pela escola, que já lucrou com a permanência do aluno, na maioria das vezes a anos) .

Geralmente, para que o aluno permaneça na escola onde foi matriculado, a direção escolar impõe condições absurdas e desproporcionais, cujo conteúdo viola diversas Leis protetivas do aluno portador do TDAH. .Resumidamente, o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e freqüentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida, se caracteriza por sintomas de desatenção, Hiperatividade-impulsividade.

O transtorno é mais comum em crianças e adolescentes, os quais são encaminhados para serviços especializados. Segundo dados estatísticos, o Transtorno ocorre em 3 a 5% das crianças, em várias regiões diferentes do mundo. Em mais da metade dos casos o transtorno acompanha o indivíduo na vida adulta, embora os sintomas de inquietude sejam mais brandos.

Negar acesso ao aluno que apresenta o diagnóstico de TDAH constitui-se medida desproporcional, injusta, e que merece imediata interferência estatal, por meio do Poder Judiciário.

No Brasil, há um plexo de normas que protegem o aluno diagnosticado com TDAH. tanto no âmbito do Direito Constitucional quanto na legislação infraconstitucional.Quanto à Constituição podemos salientar que o respeito e o tratamento individualizado do aluno portador de TDAH é um Direito Fundamental , e como tal, jamais poderá sofrer violação, seja por qualquer ente privado ou público. Vale esclarecer superficialmente que Direitos fundamentais, também conhecidos como direitos humanos, são direitos inerentes ao ser humano por sua condição de pessoa, indistintamente de quem seja, Direitos que foram elevados no Direito brasileiro à condição de direito constitucional (previsto na Constituição) irrevogável (pois não podem ser excluídos da Constituição) e irrenunciável (o indivíduo não pode dele abrir mão). Citemos, à título de exemplo de Direito Fundamental, o direito à vida, à moradia, à dignidade humana, à saúde, à educação, ao acesso à Justiça, à honra, e várias outras garantias, inclusive de ordem penal.

O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino, é o que preconiza o texto constitucional.

Obstacularizar o acesso e o desenvolvimento educacional da Criança ou Adolescente portador de TDAH é, sem sombra de dúvidas, ´´ferir de morte´´ o princípio da Dignidade da Pessoa Humana, um dos fundamentos da República Federativa do Brasil.

É dever do Estado e da família promover a educação de todo e qualquer indivíduo brasileiro, portador ou não de qualquer necessidade especial, portanto, ´´peca´´ aquele que se omite neste mister pois , assim agindo, estará obstacularizando o pleno desenvolvimento do aluno portador do TDAH, ultraja direitos basilares existentes no Estado Democrático de Direitos e, consequentemente, seu preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho.(art.205,CF).

A Criança e o Adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes a pessoa humana, negar de qualquer forma a eles o direito de acesso e desenvolvimento educacional é comprometer o seu desenvolvimento mental, moral e social, o que é uma temeridade.

A imposição de condições absurdas e desproporcionais ao aluno portador de TDAH é ferir Direito Fundamental de menor, pelo menos tem sido este o posicionamento atual da Justiça, que merece nosso aplauso.

Nenhuma criança e adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais, é o que nos garante o artigo 5º do Estatuto da Criança e do Adolescente ( Lei 8.069/90).

A igualdade de condições ao acesso e permanência na escola é um direito da Criança e Adolescente portador de TDAH, tratá-lo de forma diferenciada, com regras mais específicas, é mais que uma questão de direito, é uma questão de bom senso e justiça.

Aos pais de alunos portadores de TDAH cabe contestar critérios avaliativos utilizados pela Instituição de Ensino ( Escola Pública e Particular) onde está matriculado o filho, pois este deve ser avaliado de forma diferenciada com relação aos demais . A regra é justa se considerarmos a necessidade de se observar o princípio da isonomia material, previsto na Carta Política Nacional.

Cabe aos Educadores tratar com respeito o aluno ( geralmente Criança ou Adolescente) portador do mencionado Transtorno, tratar com respeito significa na prática não discriminá-lo de qualquer forma, não impor a ele tarefas que exigem além de suas possibilidades, não criticá-lo frente aos demais alunos, é adotar um método pedagógico diferenciado, apto a trazer conhecimento ao mesmo. Algumas Escolas Especializadas no trato com alunos desta natureza já adotam métodos mais modernos que garantem melhor desempenho do infante e adolescente portador de TDAH, portanto, vai uma dica: antes de efetuar a matrícula de seu filho, verifique a proposta pedagógica da escola pretendida e perceba se ela realmente tem condições de recebê-lo. Vale indagar: você já visitou a professora de seu filho na escola e passou a saber dela como anda o seu desenvolvimento educacional? se ele realmente tem assimilado o conteúdo das matérias dadas em sala de aula? se o comportamento do aluno tem sido satisfatório do ponto de vista disciplinar? se em sala de aula a escola tem fornecido condições adequadas para que o aluno realmente se concentre nas atividades realizadas? se professores, funcionários, diretores e colegas teem realmente respeitado o aluno? Enfim, você que é pai, tem tomado estas providências?

A legislação vigente garante às Instituições de Ensino a denominada autonomia escolar, porém, vale chamar a atenção que esta não existe de forma incondicionada, ilimitada, devendo aquelas respeitarem as leis vigentes no país, as quais foram editadas visando o avanço da qualidade de ensino e os princípios democráticos.

Portanto, na lida com o aluno portador de TDAH, devem as Instituições de Ensino (mormente fundamental e médio) respeitarem incondicionalmente a Constituição Federal e demais Leis infraconstitucionais (valendo citar: Lei 8.069/90, Lei 9394/96, Lei 7.853/89, Decreto nº3.298/99, Lei 10.172/2001, Resolução nº2/2011, Decreto 3.956/2001, etc).

O futuro profissional do portador de TDAH passa necessariamente por sua formação educacional, não sendo exagerado dizer que aos pais cabe a responsabilidade de escolher bem a escola de seu filho.

(Leandro Borba Ferreira, advogado militante em Goiânia e região. E-mail: leandroborba30@hotmail.com)

 

Fonte:

http://www.dm.com.br/texto/82701-aluno-portador-de-tdah-e-a-exclusao-escolar

domingo, 6 de janeiro de 2013

A parábola do lápis!

Certa vez, numa terra distante, a dona de uma fábrica de lápis decidiu reunir todos os lápis para uma última conversa, antes que estes fossem enviados ao mundo.

... - Existem cinco coisas importantes que vocês precisam saber antes de seguir seus destinos. Lembrem-se sempre desses conselhos e sempre serão os melhores lápis que poderão ser.


1º Vocês poderão fazer grandes coisas, mas somente se permitirem-se estar seguros nas mãos de alguém.
2º Vocês experimentaram um doloroso processo, sempre que forem apontados, mas precisarão passar por isso se quiserem se tornar lápis melhores.
3º Vocês terão o dom de corrigir qualquer mal entendido que porventura ocasionarem.
4º O mais valioso de vocês estará sempre do lado de dentro.
5º Não importa a posição em que estejam, vocês deverão continuar a escrever sempre, deixando uma marca clara e legível,mesmo que a situação seja difícil.


Todos os lápis entenderam o propósito da sua fabricante. Então entraram em suas respectivas caixas, prometendo colocar em prática tudo o que ouviram.

Agora, procure se ver no lugar de um desses lápis.

Tente nunca se esquecer dos conselhos dados, para assim se tornar um ser humano melhor.

Será capaz de grandes realizações, mas somente se deixar-se sustentar pelas mãos de Deus, permitindo que outras pessoas se aproximem para partilhar de suas qualidades.

De tempos em tempos, passará por sofrimentos profundos ao enfrentar os vários problemas da vida. Mas tudo isso será necessário para o seu fortalecimento.

Será capaz de corrigir as falhas que certamente cometerá, e, assim, crescerá com elas.

Lembre-se: o mais importante é aquilo que carrega dentro de você.

Por isso, deixe sua marca por onde andar. Não importa a situação – se boa ou ruim –, sirva a Deus em tudo.

Compreender e ter em mente esses conselhos permitirá viver com significado no coração e na relação diária com Deus.

Porque todos somos como lápis, feitos pelo mesmo Criador, com um único e especial propósito: o de realizar grandes obras

“Você não é o Toc” por Rafaela Bussade

 

Conheci o blog de Rafaela Bussade, criado com o intuito de conscientizar possiveis portadores de Toc ,vejam esse depoimento:

Você não é o TOC!

“Muitas vezes, nós, portadores do Toc, temos, como qualquer outra pessoa dita “normal”, crises de tristeza, de baixa auto-estima, ou até mesmo crises de risos e de alta estima. O que nos diferencia dessas pessoas é que pensamos ser nossa patologia a causadora desses atributos da vida.

Nos esquecemos de que vivemos em um mundo “bipolar”, que passa por fases o tempo inteiro. Iremos observar, ao longo de nossas existências, que a tristeza, a alegria, ou até mesmo a ansiedade, são causadas por inúmeros fatores. E apenas um deles pode ser, de fato, o Toc.

Podemos ficar tristes se tivermos uma pequena falha ou recaída e, por outro lado, podemos nos sentir muito bem se nos superarmos e melhorarmos na medida do possível. Posso me sentir triste (mesmo possuindo o Toc) por não ter conseguido tirar uma boa nota em um concurso, ou por alguma fatalidade que tenha ocorrido com minha família ou amigos. E isso não é culpa minha. Se fiz a minha parte, se estudei para o concurso, mas mesmo assim não tive sucesso, não devo me considerar fracassada por isso.

A vida, graças a Deus, nos permite recomeçar a cada momento. E a cada recomeço, podemos utilizar os erros do passado para construir um presente mais feliz.

O que acontece com alguns portadores do Toc é que eles julgam ser o Toc, ou os pensamentos obsessivos, a causa do seu insucesso ou até mesmo da sua alegria. Vou exemplificar isso melhor: se penso que tenho que bater na janela de um ônibus dez vezes para ele não colidir com um outro veículo, e não bater na janela por algum motivo (mesmo que seja por ter entendido melhor o trastorno), posso, mesmo assim, julgar que, caso o ônibus tenha batido em um outro, isso tudo foi causado por minha culpa, e não pela imprudência dos motoristas ou pelas más condições das estradas, por exemplo.

E isso não é verdade. Somos indivíduos que possuem inúmeras qualidades e defeitos e devemos usar nossas virtudes e talentos para superar nossas dificuldades. Não sou, de maneira alguma, um ser horrível que só possui defeitos terríveis que não podem ser solucionados e, infelizmente, também não sou perfeita. Devo usar a minha simpatia e facilidade para fazer amigos, por exemplo, para perdoar aqueles que me prejudicaram no passado! O que pretendo dizer é que somos especiais e possuímos dentro de nós uma força interior enorme e capaz de solucionar nossos problemas.

Espero estar mostrando para vocês que não existe o impossível, ou seja, se você possui tiques ou Toc, você pode, sem dúvida, procurar usar essa força interior para tentar diminuir os seus pensamentos distorcidos e crenças sem sentido.

“Faça de seus problemas o seu tesouro. Aprenda e cresça com eles, enriquecendo-se.”(Mark Victor Hansen)

Fonte: rafabussade.blogspot.com

Tratamento Gratuito Para Síndrome de Tourette

Onde procurar ajuda no Brasil e no Exterior

No Brasil:

ALAGOAS
Hospital Universitário
www.hu.ufal.br
AMAZONAS
Hospital Universitário Getúlio Vargas
www.hugv.ufam.edu.br
BAHIA
ABASTOC - Associação Baiana de Síndrome de Tourette, Tiques e Transtorno Obsessivo-compulsivo
abastoc@atarde.com.br
Hospital Universitário Professor Edgar Santos
www.hupes.ufba.br
Universidade Federal da Bahia
www.ufba.br
CEARÁ
Universidade Federal do Ceará
www.ufc.br
DISTRITO FEDERAL
Hospital Universitário de Brasília
www.hub.unb.br
ESPÍRITO SANTO
Universidade Federal do Espírito Santo - Hospital Universitário Cassiano António Moraes
www.efes.br
GOIÁS
Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás
www.medicina.ufg.br
MARANHÃO
Universidade Federal do Maranhão
www.ufma.br
MATO GROSSO
Hospital Universitário Júlio Muller
www.hujm.ufmt.br
MATO GROSSO DO SUL
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
www.ufms.br
MINAS GERAIS
Hospital Universitário de Juiz de Fora
www.hu.ufjf.br
PARÁ
Universidade Federal do Pará
www.ufpa.br
PARAÍBA
Universidade Federal da Paraíba
www.ufpb.br
PARANÁ
Hospital Universitário Regional do Norte do Paraná
www.hurnp.uel.br
Hospital Universitário Cajuru - PUCPR www.pucpr.br/saude/hospitais/cajuru
PERNAMBUCO
Hospital Universitário Oswaldo Cruz
www.huoc.upe.br
Universidade de Pernambuco
www.upe.br
RIO DE JANEIRO
RIOSTOC - Associação de Portadores de Tiques, Síndrome de Tourette e Transtor­no Obsessivo-compulsivo
beth.montassier@globo.com
APERJ - Associação Psiquiátrica do Estado do Rio de Janeiro www.aperj.com.br
Instituto de Psiquiatria da UFRJ
www.ufrj.br/ipub
Universidade Federal do Rio de Janeiro
www.ufrj.br/institucional
Associação Brasileira do Déficit de Atenção
www.tdah.org.br
RIO GRANDE do NORTE
Hospital Universitário Ana Bezerra
www.huab.ufrn.br
RIO GRANDE DO SUL
AGATOC - Associação Gaúcha de Tiques, Tourette e Transtorno Obsessivo-com­pulsivo
agatoc_agatoc@yahoo. com.br
Hospital de Clínicas de Porto Alegre
www.hcpa.ufrgs.br
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
www.ufrgs.br
Hospital São Lucas da PUCRS
www.hospitalsaolucas.pucrs.br
SANTA CATARINA
Hospital Universitário - Universidade Federal de Santa Catarina
www.hu.ufsc.br
SÃO PAULO
ASTOC - Associação Brasileira de Síndrome de Tourette, Tiques e Transtorno Obses­sivo-compulsivo
www.astoc.org.br
PROTOC - Projeto Transtornos do Espectro Obsessivo-compulsivo, do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP
www.protoc.com.br
Amigos da Tourette
www.tourette.cjb.net
SEPIA - Serviço de Psiquiatria da Infância e Adolescência do Instituto de Psiquia­tria do Hospital das Clínicas da FMUSP - São Paulo http://hcnet.usp.br/ipq/
SiTOC – Associação Santista de Síndrome de Tourette e TOC – Santos/SP
www.sitoc.com.br
sitoc@uol.com.br
(13) 3019-9090
AMBAN - Ambulatório de Ansiedade
www.amban.org.br
Departamento de Psiquiatria da Escola Paulista de Medicina
psiq-brasil@yahoogroups.com
Departamento de Psiquiatria da USP
www.usp.br
Santa Casa de Misericórdia
www.santacasasp.org.br
PRODOC/PRODAF - Programa de Ensino, Pesquisa e Assistência do Transtorno Obsessivo-compulsivo
www.epm.br
UNESP - Faculdade de Medicina
www.unesp.br
Associação Brasileira de Psiquiatria
www.abpbrasil.org.br
SERGIPE
Hospital Universitário de Sergipe www.mec.gov.br/sesu/husergipe.shtm
http://www.ufs.br/
Outros sites de interesse
www.educacaoonline.pro.br
www.lifesatwitch.com
www.tourettesyndrome.net

No exterior

AUSTRÁLIA
Tourette Syndrome Association of Austrália
www.tourette.org.au
CANADÁ
Tourette Syndrome Foundation of Canada
www.tourette.ca
ESPANHA
AMPASTTA - Asociación Madrilena de Pacientes con Síndrome de Tourette y Trans­tornos Asociados
http://perso.wanadoo.es/ampastta/
ESTADOS UNIDOS
Tourette Syndrome Association USA
http://www.tsa-usa.org/
Attention disorder and hyperactive disorder
www.adhd.org
FINLÂNDIA
Sumone Tourette Yhdistys
www.tourette.fi
FRANÇA
Syndrome Gilles de la Tourette Association Française http://esstourette.ifrance.com/esstourette/
ITALIA
www.tourette.it
NORUEGA
Norsk Tourette Forening
www.nasjkomp.no/nk/tourettessyndrom.htm
www.touretteforeningen.no
POLÔNIA
Syndrom Tourette'a
www.geocities.com/hotsprings/9630
REINO UNIDO
Tour ette Syndrome Association
http://www.tsa.org.uk
SUÍÇA
Tourette Gesellschaft Schweiz
www.tourette.ch

Fonte: Tratamento gratuito ST.odt

sábado, 5 de janeiro de 2013

A importância de um bom atendimento e a confiança no médico

 

Um exemplo de como um bom acolhimento médico faz a diferença !!!!!!

 

 

Depoimento de Flávia Soares – uma mãe –Síndrome de Tourette 

“Toda mãe sabe, sente quando algo esta errado com seu filho, mas dependemos do diagnóstico médico para alívio e solução do problema, e depois de uma maratona em consultórios finalmente me veio o diagnóstico, o médico simplesmente olhou pro meu filho por 5 minutos e disse: - Mãe, seu filho tem Síndrome de Tourette, pesquise na internet sobre o assunto, e dê esta medicação. Só perguntei:- Ele vai ficar bom?  E ele disse: - Não tem cura, mãe. Algo preso na garganta me impediu de perguntar mais.

Meu mundo desmoronou, e tudo aquilo que sonhei e desejei pro meu filho pensei ter acabado, em lágrimas saí do consultório, e ao pesquisar na internet fiquei muito pior, ao ver tantos casos graves e como a ST pode afetar e limitar a vida de uma pessoa. Senti um abismo a minha frente, e confesso ter pensado em pular muitas vezes.

Mas pra você que, guiado por Deus esta lendo este depoimento, saiba que Deus também me guiou um dia a este blog, e colocou em minha vida pessoas que já viveram o que estou vivendo, e venceram, ou ainda estão na luta (O que já é uma vitória) E descobri que sim, temos o direito ao desespero, a raiva, a culpa, direito de sermos humanos, mas a frente disso precisamos continuar...

Então, não desisti, voltei em outro Neurologista e estou aqui para dizer que “o como” falar importa muito.

Dessa vez falei e fui ouvida, e ao perguntar se meu filho iria ficar bem, ouvi: Com certeza trabalharemos para isso.

“ A ST tem tratamento, e a melhora significativa vem não só da medicação adequada, mas vem das pessoas a sua volta, do apoio, da família, dos amigos, do amor. Sim ST e amor tem tudo a ver porque quanto mais você se sente amado, mais você acredita em si mesmo.”

Digo que encontrar um profissional que te atenda com humanidade é um milagre possível, nem sempre vem na primeira tentativa, mas acontece, passei por sete médicos, e agora tudo pra mim faz mais sentido, consigo acreditar que a medicação trará melhor qualidade de vida para aquela pessoinha cheia de movimentos sentada ali no chão do quarto.

Quando você encontra um bom médico e sente confiança no tratamento, você respira otimismo, e consegue passar isso para as pessoas a sua volta. Isso é fé, e a fé trará o seu milagre. Sobre o milagre? Aprendi que o milagre que precisamos é a aceitação, não aceitar a doença, mas aceitar a diferença, aceitar a si mesmo, aceitar a pessoa que você ama do jeitinho todo especial que ela é.

Flávia Soares, uma mãe ST. 04/01/2013